domingo, 4 de novembro de 2007
Insone
O meu quarto, que destino
Na madrugada sem sono!
O mundo é um desatino,
a minha vida, o abandono.
Julgava o quarto uma torre
Que nem ele assaltaria;
Veio como quem socorre
E matou quem lhe sorria.
Foi tão breve! Tudo acaba
De modo frio e mesquinho -
O amor é a minha aldraba,
Sou o meu quarto sozinho.
T.A.
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10 comentários:
Nem sempre apetece estar só... sobretudo se o amor foi uma ilusão... mas não se vive também de ilusão???
Obeigada por ter aparecido. Venha mais vezes que eu gostei do que vi e li e virei visitá-la mais vezes!
Boa semana.
Olá Teresa,
Vim retribuir a visita. Já vi que está no começo do seu blogue. Bom começo!
"Minh´a alma de sonhar-te anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida! "
Florbela Espanca, in Poesia Completa.
Parabéns pela tua veia poetica
Renda de Bilros, obrigada pelas palavras. A vida é uma mistura de tudo, não é mesmo?
Olá. Joana. Espero vir a merecer a sua visita a esta nova casa.
Carlos, a si a veia é que não falta. Vou linkar o seu blog de que gostei muito.
Olá aqui estou num blog novo, vim retribuir a tua visita. gosto das palavras e as fotografias são tuas? são boas. tens razão as coisas acontecel e desacontecem, é esse o segredo da vida. sofialisboa
Arranquei as cordas à viola
Calei este altivo tambor
Emudeci meu prazenteiro canto
Sou tecelão de sentires no vale do desamor
Bom fim de semana
Mágico beijo
Olá Teresa. O quarto é um bom refúgio para a solidão, mas nunca uma torre. Mas o amor jamais se deverá refugiar no "quarto" da alma.Continua a escrever, ajuda a descobrirmo-nos ao reler as nossas próprias palavras. Gostei da tua poesia.
Carlos Rodrigues
Bom Natal, Teresa.
Abraço.
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