domingo, 4 de novembro de 2007

Insone




O meu quarto, que destino
Na madrugada sem sono!
O mundo é um desatino,
a minha vida, o abandono.

Julgava o quarto uma torre
Que nem ele assaltaria;
Veio como quem socorre
E matou quem lhe sorria.

Foi tão breve! Tudo acaba
De modo frio e mesquinho -
O amor é a minha aldraba,
Sou o meu quarto sozinho.

T.A.